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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Nada estava sendo fácil pra ela, milhões de pensamentos suicidas o atormentava todos os dias, para onde olhava via um meio de partir. Ninguém a entendia, julgavam-se compreensíveis, mas quando ela contava o que havia se passando a rotulavam de louca, psicopata e demente. Isso por um bom tempo não a atingia, mas logo depois essas palavras foram a levando para o fundo do poço, de onde ela não conseguiu sair. Ela repetia para si mesma todos os dias “eu sou forte” na esperança de que ela realmente se tornasse forte mas nada adiantaráEla chegou ao ponto em que percebeu que os tais cortes não aliviavam mais nada, não fazia mais efeito e que o melhor jeito dela resolver isso era partindo dessa pra uma melhor. E sim, foi o que ela fez. Pegou os remédios em cima do armário, colocou todos os comprimidos na boca de uma vez e deitou-se no chão da sala. Foi percebendo que não sentia mais suas pernas, seus braços, estava tudo lento, percebeu que as coisas foram então escurecendo aos poucos e sorriu. Foi seu último momento, seu último suspiro e fechou os olhos pra sempre. Ali na sala de um apartamento naquela grande São Paulo havia uma menina jaz morta pela sociedade, mas morreu com um belo sorriso no rosto, o mais lindo sorriso vindo dela que todos poderiam ver. 

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